Catiuza VIana

Minha linguagem de amor, que seja próprio!  

Faz algum tempo que tenho vontade de postar algumas coisas que escrevo, mas tenho procrastinado nesse processo, fruto de minha autocrítica, porém, hoje ao reler esse poema, resolvi postar o que acabei de escrever, chama-se:

MINHA LINGUAGEM DE AMOR, QUE SEJA PRÓPRIO!

Caros amigos e futuros leitores, percebi que com o tempo aprendemos a sofrer as decepções inevitáveis da vida sem perder o raciocínio. Mesmo que em algum momento você tenha tido suas explosões, sua alma se encarrega da sua fúria e, em nome de nossa dignidade e amor próprio, aprendemos a evitar desonra pública desnecessária. Confesso que já errei bastante nesse quesito, além de que na maioria das vezes perdi a razão por perder meu equilíbrio. Considero isso algo que deve ser construído, uma tarefa árdua de progressos e recaídas. O fato é que quando vencemos nossos limites e atingimos coisas que não acreditávamos ser capazes de mudar em nós, observamos que ao fazer o mais difícil, acabamos tornando nossas vidas mais fáceis, carregadas de ousadia, propósito e significado!

Portanto, espero que vocês, que se dispuseram a ler esse texto, valorizem seus territórios de conquista; sejam eles sua família, filhos, aqueles a quem somos gratos pelas nossas vidas, seus amigos, seu trabalho e seu sustento, sua saúde integral seja física, emocional ou espiritual. Pensem quanto tempo perdemos nos sentindo menores, infelizes por invalidarmos o que temos e somos em nossos territórios de conquista. Moldados por julgamentos ou comparações, acabamos nos afastando de nossa essência e passamos a nos concentrar na dor e na frustração daquilo que nos falta.

Logo, o que nos falta, essa vibração doentia que nos assombra, é tão somente um recorte de um entre vários ciclos que vivenciamos ou que ainda estamos por vivenciar. Sempre faltará algo e isso é natural! Não precisamos ser perfeitos ou completos em tudo. Isso é o que nos humaniza e nos move a novos lugares e projetos.

Lembre-se sempre que a dor dos seus desejos não realizados precisa ir embora para abrir espaços de cura e de criação que nem você mesmo conhece. Espero que tenham curtido a reflexão.

Paz e Luz, Catiuza Viana.