“Assim, permanecem agora este três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor”
1 coríntios 13:13
O amor não é um sentimento ou um estado de ânimo qualquer. O amor é fruto da expressão mais perfeita do amor de Deus em nós, expresso pelo sacrifício vivo do seu filho Jesus. Pelo amor de Cristo somos salvos, tudo o que crê nesse amor, é coerdeiro dele em cristo, e o seu amor habita em nós através do espírito.
Se sua alma ainda padece nas armadilhas das ilusões do amor terreno, saiba que o amor de Cristo é a cura e a libertação. O espírito nos constrange a repensar nossas relações humanas e nos eleva a dimensão espiritual.
Uma vez alinhando corpo- alma- espírito, experienciamos o amor em sua essência divina e aqui encontramos a paz que excede todo entendimento. Esse é o verdadeiro renascimento, quando compreendemos que, de fato, a liberdade desse amor é o que nos dá vida, a liberdade de amar é viver em toda a plenitude terrena o amor de Deus refletido em nós; é o caráter de Cristo manifesto em nossas vidas e prova irrefutável da sua infinita misericórdia.
Você pode aqui se perguntar: Como eu vivencio o amor em minhas relações e qual profundidade tem esse conceito em minha vida?
No meu primeiro livro, faço um recorte muito detalhado do conceito de amor romântico, baseado nos contos de fada, em que, para cada princesa, haverá um príncipe e este a salvará do seu terrível destino, somente essa é a redenção dos seus problemas e tudo que ela tem que fazer é confiar.
Interessante notar que enquanto nos enganamos e nos enrolam nos mais trágicos enredos na busca de encontrar tal ser mítico, esquecemos do amor maior, aquele que nos acolhe a todo tempo, sem nos cobrar nada em troca, porque Deus nos amou primeiro e nos predestinou a salvação no amor de Cristo, essa é a fonte de águas vivas, que nos capacita a novas formas de amor, e nos chama a viver nesse propósito.
O amor transcende e transborda as dimensões terrenas e nos acompanha para sempre. Mesmo na vida eterna, o Amor permanece como um selo e como mandamento principal. Quando ajustamos nossas vivências, quando compreendemos o que é de fato o amor em sua plenitude, aprendemos um novo modo de amar no mundo.
Nossas dores crônicas são curadas quando o amor ressignifica em nós a graça de termos o amor do Pai. Somente quando a natureza do divino flui em nosso ser é que somos capazes de perdoar e seguir em frente, vencendo o mal pelo poder do amor de Cristo.
Quem já não sofreu por amor? Mas por qual amor temos sofrido? Porque as paixões humanas, sendo da carne, nos escravizam e adoecem, mas o amor genuíno da natureza divina nos liberta e chama ao renascimento todos os dias. O resgate desse amor em nós é a certeza da liberdade experienciada de amar. Somos feitos para este amor, para o exercício da natureza de Cristo em nós.
Portanto, lembrem-se: o amor permanece, é paciente e bondoso, inclusive com você mesmo. Quando exercitamos nosso amor-próprio e nossa autocompaixão, precisamos deliberadamente acreditar na força do amor de Cristo em nós e por nós, para não sermos tão duros, amargurados, angustiados e autopunitivos, pois nele (Jesus) nenhuma condenação há, toda culpa é lançada fora já que fomos redimidos e o preço já foi pago por ele. Você não precisa se punir quando algo não dá certo. O arrependimento genuíno vem através de Cristo.
Rompemos o ciclo vicioso de expectativa (idealizações) x frustrações (projeções) quando deixamos de tentar recuperar o amor perdido no tempo e compreendemos sobre de fato qual é o amor que sempre permanece em nós e nos dá sentido de continuar na busca de nossos ideais.
Só amamos com liberdade e saúde quando abandonamos nosso velho modelo mental corrompido pelas decepções e desilusões amorosas. Esse modelo deturpado nos escraviza ao orgulho, a mágoa e ao desejo de vingança: o velho ego ferido (já conversamos sobre como ele pode ser danoso a nossa psique). Não é esse o amor que liberta! Isso não é amor! É somente a expressão de suas mais terríveis carências; sem arrodeio.
Vejo também conteúdos tratando o amor do ponto de vista da patologia; focado nos sintomas das diversas disfunções que surgem no desenrolar dos enlaces amorosos doentios, aqueles comportamentos que você esconde até de si mesmo. Eu afirmo a você que só o amor de Deus consegue nos ensinar sobre o verdadeiro amor, esse vai além e extrapola todas as barreiras.
Se até hoje você só vivenciou o amor em sua limitação terrena, através do ciúme, do medo, da dificuldade em crer nas relações e em confiar nas outras pessoas, você de fato ainda não conheceu o amor. O amor que é ação e não nasce de palavras ou promessas quebradas. O amor que liberta, já teve sua promessa revelada e seu propósito alcançado.
É com a confiança divina que libertamos novas formas de amar e de viver. Essa vida vale a pena ser vivida; somos chamados a esse amor e a ele predestinados desde a fundação do mundo, estamos destinados ao amar e sermos amados. A grande questão é como deturpamos essa verdade ao longo das nossas experiências, a forma como criamos nossas próprias referências sobre o amor, baseado no sofrimento, nas traições, retaliação, ciúmes, isso é o que nos atrapalha.
Portanto, entenda, de uma vez por todas!
A liberdade de amar é viver o amor em seu mais rico reflexo divino no homem. Não podemos deturpar isso em nós! Resgate em você o verdadeiro sentido e propósito do que é amar e terá dado um enorme passo em sua jornada de autoconhecimento.
Não perca mais tempo! O tempo é agora e a salvação é Cristo! Eu creio! E vocês?